O aluno estranho, entre reflexividade e atribuiçao ?
Résumé
Qualificamos como estranho aquele que nos surpreende, que nos remete à diferença, que nos toca. Os quatro au-tores deste artigo interrogam-se sobre a questão do aluno estranho, isto é, da relação emocionalmente carregada que o profissional da educação pode man-ter com ou vários alunos em um espaço educativo. Para isso, eles/elas põem em debate seus diferentes trabalhos cuja referência comum ao sentimento de estranho familiar mencionado por Freud constitui a base de troca. A partir das abordagens qualitativas (Hatchuel, Kerrien, Markakis adotam uma abordagem clínica com orientação psicanalítica, e Chauvier se refere à etnografia da comunicação), e eles/elas fazem a hipótese de que considerar o afeto subjacente pode favorecer no sujeito um movimento de aceitação da diferença contra o da rejeição e/ou o da estigmatização.Descritores: relação professor-alu-no; aluno estranho; embaraço; es-tranho familiar; abordagem clínica com orientação psicanalítica; etno-grafia da comunicação.
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